sábado, 7 de novembro de 2015

CAATINGA E AS RIQUEZAS DO NORDESTE

juazeiro em destaque no sopé da Serra da Meruoca
Umas das especies tipicas do semiárido brasileiro o Juazeiro é um dos poucos arbustos nativos ainda verdejantes nesta época do ano no Nordeste.
 Na região onde baixa pluviometria e a oferta de água no solo é relativamente baixa a planta ao longo do tempo adaptou-se as condições climáticas. 
Ziziphus joazeiro como é denominada cientificamente a planta é uma arvore nativa da região nordeste do Brasil e encontrada principalmente em áreas secas, como a caatinga. Conhecida popularmente por outros nomes como juazeiro e juá o arbusto de folhas persistentes é capaz de resistir a escassa umidade do subsolo e raramente pode perder a folhagem por completo. 
Com altura que varia entre 5 e 15 metros, o juazeiro tem copa grande e densa, comumente carregada de folhas. Seu fruto pequeno e amarelado é redondo e comestível, sendo bastante apreciado pelos pássaros.Na medicina popular, as folhas são utilizadas para lavar os cabelos, combater a caspa, piolhos, seborreia e feriadas, além do gargarejo do seu cozimento ser usado para combate gengivites.

Apesar de sua grande importância para a agricultura, fauna, flora e pecuária o Juazeiro é uma das plantas ameaçadas no Nordeste, sobretudo devido o cultivo de espécies invasoras que competem com a planta.

Do blog da ECOS

terça-feira, 3 de novembro de 2015

QUEIMADAS EM ALCANTARAS PREOCUPA COMDEMA

APA Serra da Meruoca - Porção Norte
O atual estágio de degradação causado pelo fogo na Serra da Meruoca tem preocupado ambientalistas e estudantes de ciências biológicas quanto aos efeitos devastadores que esta pratica irregular de manejo tem causado ao solo, a flora e a vida silvestre.

Em 2015 onde o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade requisitou dos agricultores dos municípios de Alcântaras, Massapê, Meruoca e Sobral o protocolo de um termo de autorização direta para a derrubada de mata e o plantio da agricultura de sequeiro, a fiscalização nas área de cultivo não aconteceu e o resultado disso tem refletido no aumento significativo do número de queimadas nas faixas de domínios protegidas pela Apa Serra da Meruoca.

 Considerando as dificuldades para evitar a utilização da ferramenta pelas dezenas de agricultores que nesta época do ano já ateiam fogo em topos, encostas de serras além de margens de riachos e estradas, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Alcântaras solicitou do ICMBio maior atenção ao problema. Na manhã da última Terça-Feira, 02, o Presidente do órgão colegiado esteve no Escritório do IBAMA de Sobral para discutir com o Chefe da Unidade de Conservação alternativas para o controle das queimadas e evitar focos de incêndio na região. 

Francisco Freire que se inteirou das demandas sobre queimadas descontroladas já apresentadas pelos outros municípios da região ao ICMBio pretende levar  a situação da carência de profissionais no departamento para discussão na próxima reunião ordinária do COMDEMA, que poderá notificar as autoridades ambientais competentes  sobre carências de fiscais do órgão para o andamento das demandas de denuncias ocorridas na na Serra da Meruoca.

Assessoria Executiva do COMDEMA